Arquivos de fevereiro, 2018

28, fevereiro 2018 6:00
Por admin

O que é o caos? Como superá-lo?

Arnaldo Mourthé

Caos é uma palavra que se encontra por todo lado. Nós mesmos a utilizamos para definir a situação de perplexidade na qual vivemos. Mas, pensando bem, o caos não existe. O caos corresponde ao abismo de antes da existência, de antes da formação do Universo. Seria o vazio, o nada. Aquilo que hoje é denominado caos, a condição em que vivemos, não pode ser o caos, o vazio. A condição existe, o caos é apenas uma fantasia. Não é correto alegar o caos para justificar uma operação para superá-lo. Essa solução só pode ser uma aberração, um defeito ou anomalia, como revela o dicionário.

Isso posto vamos à condição em que vivemos, denominada caos com o intuito de adotar pretensa solução, praticando alguma aberração. Tudo que temos assistido, na televisão, no you tube, nas diversas redes sociais e, especialmente, nos pronunciamentos soberbos de falsos profetas retratam uma condição de absoluto descumprimento das leis que regulam a realidade da vida na Natureza e de nossa vida de seres humanos. Essas leis são as físicas e as espirituais. O descalabro em que vivemos diz respeito à desobediência dessas leis, que são as únicas que são perenes. As que nos regem, que criaram e suportam a calamidade, são todas precárias e insuficientes. Por serem assim, elas são renovadas constantemente, através de mandatários dos cidadãos que os elegem. Por sua rotatividade e os descalabros que elas produzem podemos dizer que são produtos de interesses fortuitos dos mandatários e de seus tutores, e não os dos cidadãos que lhe dariam legitimidade. Elas são ilegítimas e perniciosas.

A partir dessas considerações podemos afirmar que tudo que se passa no Brasil pode ser declarado como aberração. Não é caos, pois há existência: nós existimos, assim como nosso país existe. Além de existirem os dois, povo e país, somos fortes, poderosos, a ponto de tentarem nos enganar para nos dominar enquanto povo, e espoliar o País e nós mesmos. Não poderiam nos afrontar às claras. As leis dos legisladores, especialmente as reformas constitucionais, são para nos desorganizar, dando-nos a impressão de estarmos vivendo o “caos”. Isso é mentira, porque literalmente o caos não existe. Existe sim uma realidade criada por aqueles que dominam o Brasil há mais de quinhentos anos. Essa realidade já não satisfaz à ambição desmedida dos que estão nos dominando agora e que querem perpetuar nossa dominação tornando-a mais cruel do que tem sido.

Todas as Leis do governo Temer e todas as reformas constitucionais e leis subsequentes produzidas nos governos de Fernando Henrique, Lula e Dilma, para endividar o país e alienar nosso patrimônio, foram obra do capital financeiro internacional, que tem como objetivo dominar o Brasil e usá-lo no seu projeto de dominar o restante do mundo. Esse projeto é um fracasso, pois o sistema financeiro internacional já entrou em colapso. Entretanto ele ainda se sustenta pela lei da inércia, aquela que permite que o carro se movimenteem ponto morto depois que acaba a gasolina.

Mesmo assim suas ações avançam sobre nós, demolindo tudo que podem, para nos enfraquecer a ponto de permitir-lhes tomar conta do Brasil. Já estamos vivendo cada dia com mais dificuldades em consequência de suas políticas de retiradas de nossos direitos de cidadania. Redução de nosso poder aquisitivo e salários, hoje já sem a proteção das leis trabalhistas, e pressionados pelos milhões de desempregados que aceitam condições humilhantes de trabalho. Esse massacre visa nos enfraquecer para que eles possam nos dominar.

Mas isso é apenas parte da sua ação deletéria. Ela é mais poderosa no seu aspecto psicológico, através da desinformação. Para isso eles dominam a grande mídia, encarregada de distorcer as informações que chegam a nós, ministrar-nos a anticultura, através da introdução de outros valores culturais, visando sempre nossa dominação. Esse é um processo de alienação que nos imobiliza pela ignorância da realidade, substituída por ilusões que nos são inoculadas 24 horas por dia.

A última manobra dessa ação macabra é a de supervalorizar o “crime organizado” nas favelas do Rio de Janeiro, envolvendo as Forças Armadas que, no cumprimento dessa missão perversa, conflitam com a população de trabalhadores que habitam as comunidades carentes, criando situações de desrespeito aos direitos dos cidadãos, que todos são, e expondo seus jovens soldados ao escárnio da população, como revelado em vídeo de crianças a desafiá-los.

Temer, no seu tresloucado governo, criou um quadro de conflito social cujo potencial é muitas vezes mais preocupante que o fantasma dos traficantes. Esses só existem, porque existem fornecedores de drogas e armamentos, que não brotam no chão da favela, nem no território nacional. Os dois vêm de fora. Do crime organizado em um mundo dominado pelo capital financeiro. Aí está a fonte desse crime organizado dos pobres que não encontraram outra forma de sobreviver, um trabalho para gerar os recursos necessário à sua sobrevivência e de sua família. Onde está o verdadeiro crime organizado eu já revelei em artigo anterior. Ele está em Brasília, na Praça dos Três Poderes, e tem sua sede principal na Wall Street, em Nova York.

Essa ação nefasta da intervenção está tentando ressuscitar a facção ultradireitista que nos trouxe a ditadura, de triste memória, matriz remota do governo das trevas de Michel Temer. Cidadãos! Não aceitem a versão da necessidade da intervenção das Forças Armadas na segurança do Rio de Janeiro. Essa é uma manobra nefasta para destruir nossa capacidade de nos defendermos contra a ocupação definitiva, porque já o é em grande parte, do Brasil. As Forças Armadas têm outra função, de grande nobreza, que é a defesa da soberania nacional e dos direitos dos cidadãos. Elas não devem ser desviadas de sua missão, para tornar-se polícia e conflitar com os cidadãos. Defendamos nossa cidadania e nossa soberania. Para isso precisamos respeitar a verdadeira e honrosa missão das Forças Armadas. Não à irresponsabilidade. Não à submissão da nossa Pátria.

Rio de Janeiro, 26/02/2018.

25, fevereiro 2018 11:14
Por admin

Encarar o problema ou enfiar a cabeça na areia

Arnaldo Mourthé

Depois de mais de meio século de trapalhadas, o governo brasileiro acena com uma bandeira política derrotada durante toda a história da humanidade: Combater a violência com a violência. Esta estratégia só tem sentido se a resposta violenta for muito mais forte que aquela combatida. O resultado é sua progressão exponencial, tornando-se tragédia. Será esse o objetivo do nosso governo? Parece que sim.

A força motriz de tudo isso está na necessidade de dominação, a vocação maligna que causou as maiores tragédias da humanidade. Guerras, colonizações e escravidão. Ela é movida por uma característica dos seres humanos inferiores denominada egoísmo. Quando o egoísta se sente enfraquecido ele reage. O faz de diversas formas, foge, agride, denigre, maltrata e, se puder, extermina. A história está cheia desses “feitos” malditos. O exemplo mais gritante de nossa geração foi Hitler. Mas há muitos outros nas nações, e um grande número no meio da população humana. Todos tentam se apresentar como fortes, embora, todos, sem exceção, sejam covardes. Alguns, além de covardes, submissos. Estes são os executores dos malfeitos e atrocidades de seus chefes, melhor dizendo, patrões, por serem quase sempre mercenários.

O texto acima foi inspirado nos nossos governantes atuais. Uma calhorda de serviçais do capital financeiro internacional, que têm como missão jogar o Brasil, nossa Pátria, em um grande conflito interno, irmãos contra irmãos, denegrindo, ameaçando, mobilizando pessoas e instituições para executar suas atrocidades. Isso porque eles mesmos não têm a coragem pessoal necessária para executá-las. Os maiorais são anônimos, clandestinos, o que lhes dá a segurança para a prática de suas ações desumanas de toda sorte. São elas a humilhação, a coação, a chantagem, a corrupção, a tortura e a morte. Tudo em nome do poder. Do poder pelo poder, originário do instinto de dominação.

Tudo que assistimos como consequências dos atos de nosso governo, formado de agentes infiltrados pelo capital financeiro internacional, visa nosso enfraquecimento como Nação, através da desunião do povo brasileiro. São jogados uns contra os outros: homens contra mulheres, brancos contra pretos, religiosos contra ateus, torcedores de um time contra os de outro time, “coxinhas” contra “mortadelas”, trabalhadores privados contra funcionários públicos, civis contra militares, ricos contra pobres. Ninguém escapa da sanha daqueles que querem ver nossa nação dividida para ser dominada.

A intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro é parte desse esquema. Querem criar um conflito da sociedade civil contra os militares, visando levar o país ao caos. Estão começando pelos pobres, esperando que os menos pobres se sintam protegidos, como se a ação fosse contra o crime organizado. Não é verdade. O verdadeiro crime organizado está no Planalto Central e no Palácio, e seu estado maior é o Banco Central, assessorado pelo comitê de banqueiros escondido sob o disfarce de uma sigla: Copom. Se o objetivo é combater o crime organizado, procurem-no na Praça dos Três Poderes, com filiais na Esplanada dos Ministérios. Seus mentores então na Avenida Paulista, ou nas suas “cidades” sedes. Mas eles também tem seus chefes maiores, homiziados na Wall Street e na City de Londres. Nesses lugares, escritos em negrito, estão os chefões do crime organizado contra os povos e contra as Nações.

Rio de Janeiro, 24/02/2018

 

 

21, fevereiro 2018 10:33
Por admin

A cidadania ameaçada

Arnaldo Mourthé

A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro ainda não saiu do papel do decreto presidencial. Isso porque eles não sabem o que nem como fazer. Isso prova que esse ato foi um arroubo de Temer ou seu objetivo não pode ser revelado. Aí mora o perigo.

De fato ocorreram as duas coisas. O arroubo é uma característica do personagem, na falta de argumentos, e o segredo encobre todas as ações do seu governo. Um segredo de polichinelo para quem presta atenção nos fatos e analisa a consistência das ações. Dessa questão vamos tratar mais adiante.

Uma questão espinhosa e dolorosa se coloca imediatamente. A discussão do êxito das ações, considerando que a operação tem como área de atuação as comunidades mais pobres do Rio de Janeiro. Nelas vivem as quadrilhas que são o alvo da operação. Alega-se da dificuldade de encontrar nas comunidades os criminosos, que podem se refugiar nas residências dos moradores, que para serem inspecionadas é necessário um mandado judicial específico, enquanto o bandido pode trocar seu refúgio, o que torna o mandado inócuo. Para resolver essa questão, meramente técnica, pretendem obter mandados amplos que autorizem a invasão de qualquer domicílio da comunidade. Isso é invasão de domicílio, ato ilegal. Se o conceder, o juiz terá ocorrido em delito de abuso de poder. A cogitação dessa hipótese é uma aberração. Mas ela está colocada e os “analistas” da televisão se ocupam dela.

O pior é que isso tem a ver com a natureza do poder que tenta impor-se a nós brasileiros. Um poder tirânico, sem apoio do cidadão, fonte única do poder republicano. A medida da intervenção é escalafobética. Não faz o menor sentido e não se sustenta, nem política nem juridicamente. É um ato de exceção, pura presunção de poder.

Entretanto, esse poder existe. Ele está aí tentando demolir a Nação brasileira. Sua soberania, sua cultura, sua economia e sua cidadania. Investe como um trator contra os direitos dos cidadãos que vivem do seu trabalho. Demole o aparelho de Estado que presta serviço à população mais pobre, na saúde e na educação, principalmente. Restringe os recursos para as universidades e persegue seus pesquisadores, que só buscam o conhecimento, visando um Brasil melhor. Denigre e submete à humilhação dirigentes e professores conduzidos coercitivamente para depoimentos, sem qualquer fundamento legal, apenas para intimidá-los quando realizam pesquisas sobre questões que incomodam o governo, ou seus tutores das corporações empresariais. Um reitor em Santa Catariana, que apenas exercia seu dever de ofício, foi levado à prisão, despido e humilhado, o que o levou ao suicídio. Caso semelhante aconteceu na Universidade Federal de Minas Gerais, em represália a uma pesquisa histórica sobre a ditadura militar.

Alguns acreditam que a motivação principal da intervenção seja a incapacidade do governo de aprovar a “reforma” da Previdência Social. É possível, mas é muito mais do que isso. Se não fosse, o Ministro da Fazenda não apresentaria uma série de medidas, visando “compensar a economia que se faria com sua aprovação”. Mentira! As medidas propostas agora não o foram antes porque provocariam uma grande reação. Agora querem nos enfiar pela goela abaixo a autonomia do Banco Central, isto é, entregar aos bancos a política financeira do Brasil. Eles já aplicam a política dos bancos, mas querem impedir que outro governo possa ter uma política de Estado. Eles pagam aos bancos dois bilhões de reais por dia, como juros da dívida pública, sendo metade em dinheiro, metade em títulos que aumentam a dívida, já impagável. Nós já somos um país ocupado. Não por tropas militares, depois de uma guerra, mas pelo capital financeiro que sangra o Estado e todos os brasileiros.

Riquezas produzidas por nosso trabalho são transferidas para fora do Brasil via exportação de lucros e juros para o capital estrangeiro. Para produzir essas divisas exportamos alimentos, deixando brasileiros com fome, minérios que nos deixam destruição ambiental – veja a tragédia do Rio Doce – e muitos outros produtos que fazem falta para nosso povo. Apesar da grandiosidade dessa sangria, eles ainda compram nosso patrimônio, indústrias, imóveis, terras, usinas hidrelétricas e até nossos meios de comunição, telefonia e televisão. Esta lhes serve para desinformar a população e para aculturá-la, criando as condições para nossa dominação.

O governo das trevas que ai está quer colonizar o Brasil até o fim deste ano, e está trabalhando duro para isso. Todas as suas ações, sem exceções, visam isso. Mesmo que haja alguma aparente benesse, que não é fácil encontrar, é parte desse esquema. Se existe é para enganar-nos.

Daqui para frente teremos que enfrentar a sanha dos demolidores da Nação. Mas eles não conseguirão. Nosso povo vai impedi-lo. Ele tomará consciência de tudo isso e se levantará. Aí sim, não sobrará pedra sobre pedra dessa sociedade perversa, que hoje está sendo comandada por uma corja de sociopatas a serviço de um pequeno grupo que domina o sistema financeiro mundial. Mas, nem esse vai salvar-se. O estrago e a desgraça que ele já produziu, ultrapassou o limite do aceitável. Quem viver verá!

Rio de Janeiro, 20/02/2018.

19, fevereiro 2018 11:07
Por admin

A intervenção no Rio de Janeiro é golpe de Estado

Arnaldo Mourthé

A intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro, perpetrada pelo governo impostor de Michel Temer, é um passo para a implantação de uma nova ditadura no Brasil. Apesar de usar as Forças Armadas para esse ato contra a República, ou seja, contra a soberania e a liberdade, esse não é um golpe militar. O governo não tem autoridade nem moral para tamanha ousadia. Os militares não o levam a sério. Este golpe é do sistema financeiro e tem sua origem fora do Brasil, de uma fonte de poder em deterioração que procura sobreviver a qualquer custo, submetendo os povos.

Os militares não têm a menor disposição de dar, ou participar de, um golpe. Muito menos se utilizariam de subterfúgios para fazê-lo. Sua ação seria militar: rápida e fulminante. É da sua natureza de força de segurança da Nação, para defendê-la quando for necessário. São preparados para ações rápidas e contundentes. Daí sua eficácia.

O que assistimos não é ação de militares, mas de quem age pelas costas, traiçoeira, ardilosa e premeditadamente. Também não pode ser obra do Temer. Ele não tem capacidade para tanto. Ele é apenas seu executor, o agente infiltrado na cúpula do Estado, com o disfarce de Presidente da República, pelo poder do qual é um serviçal, o capital financeiro internacional. Ele é cercado por um aparato de malfeitores. Cada um com sua especialidade, articulados para destruir o Estado brasileiro, através de sua falência financeira e de sua desmoralização perante o seu povo. Nesse processo busca-se retirar nossa dignidade e reduzir nosso amor pela Pátria, nos transformando em hordas de indivíduos, invés de cidadãos.

Esse processo vem de longa data. Sobre ele venho escrevendo há muitos anos, com vários livros publicados a respeito. Ele tomou essa forma em julho de 2017. Sobre isso junto um artigo meu datado de 01/08/2017.

Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2018

 

Artimanha perigosa do Impostor

Arnaldo Mourthé

Assistimos hoje na televisão uma cena de soldados do exército parando caminhões de carga na Avenida Brasil, para revista. Segundo o noticiário, tratava-se de ação de controle à procura de armas de uso exclusivo das forças armadas, que abasteceriam o crime organizado no Rio de Janeiro. Esperamos que seja para o bem da sociedade, como mencionou o apresentador do noticiário.

Essa ação está inserida no acordo entre governo do Estado e a União para combater o crime organizado, com o suporte das Forças Armadas. Segundo o Ministro da Defesa seria uma colaboração de “inteligência” para descobrir as origens das armas e os arsenais clandestinos. Se o crime organizado usa armas pesadas, de uso exclusivo das Forças Armadas, nada mais justo que elas cuidem dessa questão.  Mas precisariam elas de um acordo formal entre União e Estado para cumprir essas tarefas? Evidentemente que não. Basta o Ministro determinar que elas sejam executadas. Tudo indica, portanto, que o acordo vai mais além da questão do crime organizado e suas armas ilegais.

Tramita na Câmara de Deputados um pedido de autorização do Supremo Tribunal Federal para processar o Presidente, por crimes praticados no exercício do poder. Há uma grande movimentação do governo e de seus acólitos para evitar a aprovação da investigação, embora sejam necessários apenas 172 votos, um terço mais um, dos 513 deputados federais, para parar a investigação. Seria fácil para um governo que teve maioria para aprovar a Reformas  da CLT. Acontece que uma pesquisa de opinião da semana passada mostrou que 81% dos entrevistados é a favor da sua continuidade, e que apenas 5% apoiam seu governo. Esse dado nos indica a fragilidade do governo, não apenas na opinião pública, como no próprio Congresso Nacional, apesar das benesses concedidas a deputados e senadores por seu apoio.

A administração pública, nos Estados e na União, está caótica. Funcionário sem receber salários, entidades sem recursos para suas atividades, prédios caindo aos pedaços, pessoas morrendo na porta de hospitais por falta de assistência médica, a educação pública na maior precariedade, a infraestrutura de transportes deteriorada, quatorze milhões de desempregados e outro tanto de subempregados. A fome e a morte batem à porta de dezenas de milhões de brasileiros. Essa situação não é normal e nunca ocorreu no país tamanha calamidade. Por muito menos o povo foi para as ruas exigir providência do governo, ou para pedir seu fim. Foi isso que aconteceu nos impeachments de Collor e de Dilma. Não me cabe especular sobre o porquê de não ter havido algo parecido para a saída de Temer. São mistérios da política, ou falta de perspectiva sobre a sua substituição. Não há grande coisa a escolher para governar o País, onde os poderes Legislativo e Executivo caíram no descrédito pelos desmandos e pela corrupção, e os discursos políticos tornaram-se vazios, incapazes de apontar caminhos, e de mostrar à população as origens e as consequências desses desatinos que estão sendo praticados.

Nesse quadro, os governantes tentam de tudo para manterem-se no poder. Este pode escapar-lhes se o povo for à rua, como o fez em 2013, com reivindicações precisas e sem rótulos políticos. Eles não têm nem mesmo a segurança de ter a polícia para fazer o serviço sujo como fez naquela época. Os próprios policiais não confiam mais no governo federal nem no do Rio de Janeiro. Esse quadro talvez explique a mobilização das Forças Armadas para o dito “combate ao crime organizado”. O governo Temer busca na verdade desencorajar a população de usar o seu direito de protestar e, também de derrubar o governo. Por que não?

Há mais de trezentos anos o filósofo liberal inglês John Locke (1632-1704) admitia o direito do povo de derrubar os governos que não cumpram com sua obrigação de respeitar as leis, especialmente, quando enveredam no caminho dos desmandos e da prevaricação. Ele disse: (…)  tem-se o direito não somente de livrar-se da tirania, mas também de evitá-la.” Mais tarde, os Pais Fundadores dos Estados Unidos escreveram:

(…) Nós temos por evidentes por elas mesmas as verdades seguintes: todos os homens são iguais; eles são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis: entre esses direitos se encontram a vida, a liberdade e a procura da felicidade. Os governos são estabelecidos entre os homens para garantir esses direitos, e seu justo poder provém do consentimento dos governados. Todas as vezes que uma forma de governo ameace esse objetivo, o povo tem o direito de mudá-lo ou de aboli-lo, e estabelecer um novo governo, fundado sobre os princípios e organizado na forma que lhe parecerão os mais adequados para lhe oferecer a segurança e a felicidade […]

A grave crise que o Brasil atravessa está servindo de oportunidade para que um grupo de aventureiros a serviço de interesses externos ao país possa manipular de forma cínica as instituições, por meio de trapaças e da corrupção. Eles se consideram intocáveis, pois foram colocados lá pelo poder financeiro internacional. Desafiam o Poder Judiciário e aquele que é realmente o poder, o nosso povo, o cidadão brasileiro. Para tanto, agora se dão o direito de colocar as Forças Armadas cumprindo papel de polícia. Ultrapassaram todos os limites já conhecidos de um poder de impostores.

Há que fazer uma reflexão profunda sobre tudo isso. Especialmente aqueles, como eu, que conheceram as tramas que levaram à ditadura militar, e os atos lesivos dela, que até hoje refletem de forma negativa na nossa vida de pessoas e de Nação. Vamos falar apenas de dois casos, que são oportunos: o crime organizado, e a crise financeira da União. Todos os dois têm reflexos em toda a sociedade brasileira.

O crime organizado começou com a ditadura. Antes delas os bandidos eram individualistas. No máximo atuavam com alguns parceiros, sempre poucos, pois sua atividade podia ser considerada de subsistência. Nesse quadro ficaram famosos alguns destemidos, com Lúcio Flávio, no Rio e Sete Dedos em Minas Geias. Havia traficantes, mas a droga da época era a maconha. Seu consumidor era chamado “maconheiro”, uma expressão pejorativa. Os que traficavam não tinham armas pesadas. Eram oportunistas e usavam o subterfúgio. Nem chegavam a preocupar a sociedade.

Com a ditadura, os jovens que se rebelaram, tidos como “subversivos”. eram “torturados” e levados à prisão comum, onde se encontravam com os criminosos de todos os tipos. Os prisioneiros políticos eram respeitados. Não haviam praticado nenhum crime e haviam demonstrado destemor. Todos os bandidos queriam conversar com eles. Assim aprenderam a se organizar, pois a clandestinidade exige organização e disciplina. Depois de liberados, alguns desses criminosos transformaram-se em chefes de quadrilha poderosos. O mais conhecido do Rio foi o Escadinha. Mas isso não aconteceu apenas no Rio. Vê-se que, foi a política repressiva da ditadura que criou o crime organizado, que hoje domina o tráfego de drogas. Será a repressão o instrumento que irá destruí-lo?

A crise financeira começou com “o Brasil grande”. Investimento em massa com recursos externos que gerou a dívida externa, que depois, por obra e graça de Fernando Henrique Cardoso, se transformou na dívida pública, que financiou a ascensão desse governo de impostores. Sobre esse assunto já nos discorremos longamente. Para aqueles que têm interesse em conhecer mais sobre o assunto, recomendo buscar na internet o documentário “Dívida pública: soberania na corda bamba”.

Não há nenhuma política pública válida que possa justificar o uso das Forças Armadas no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. As funções delas são outras e muito mais nobres: defender a Soberania Nacional e as Instituições republicanas. Um governo sério as deixaria com seus deveres e as ajudaria a se prepararem para a Nobre Missão de defender o Brasil, quando esse tiver que tomar as medidas contra os espoliadores internacionais que estão abusando de todos nós. Usam-nos como instrumentos para satisfazer seus interesses mesquinhos. No caso do Brasil querem que nos tornemos uma grande zona industrial, sob seu controle, para concorrer com os produtos chineses. É um projeto tresloucado, mas que pode nos transformar em uma colônia e nossos trabalhadores em servos.

O objetivo de Temer, é usar as Forças Armadas contra o nosso povo. As experiências dessa natureza foram trágicas, e não foi apenas a da ditadura. Não há nada que justifique um conflito entre Forças Armadas e o povo. Elas foram constituídas para defender a Nação, e esta não existiria sem o povo que a construiu. Na República verdadeira todos do povo são cidadãos, origem de todo o poder do Estado Republicano. Sendo assim, a artimanha do Presidente é um golpe contra toda a Nação. A intenção é destruí-la. Transformá-la em uma colônia de novo tipo, sob a tutela do poder financeiro, cuja seja está na Wall Street, em Nova Iorque.

Chegou a hora de nós, povo brasileiro, acordarmos e passarmos a trabalhar em um projeto para a grande Nação que nós somos. Para isso nossa unidade é necessária, enquanto brasileiros. Esqueçamos a luta entre “coxinha” e “mortadela”, que nos desune e cria as condições ideais para sermos dominados. A humanidade nos agradecerá.

Rio de Janeiro, 01/8/2017.

 

 

 

 

 

 

 

17, fevereiro 2018 11:06
Por admin

Prezados amigos,

Um assunto do dia é a intervenção militar na Segurança Pública do Rio de Janeiro, um eufemismo para a intervenção no Estado. Ponham suas barbas de molho. Veja a matéria abaixo de Hidelgard Angel.

Um grande abraço,

Arnaldo Mourthé

https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/342503/Hildegard-Angel-interven%C3%A7%C3%A3o-militar-no-Rio-foi-objetivo-da-Globo.htm

Hildegard Angel: intervenção militar no Rio foi objetivo da Globo

Por Hildegard Angel, em seu blog – Sabendo dessa súbita decisão de se intervir militarmente no Rio, temos que dar o devido crédito à Globo, que fomentou, através de seus veículos, esse clima de horror e insegurança na população do Rio de Janeiro, onde não parece que houve carnaval. Só crimes.

No último mês todos os telejornais da emissora iniciaram com crianças mortas em tiroteios no Rio. Todos. E flagrantes de assaltos. Três ou quatro imagens de celulares, que eles repetiam à exaustão. Carnaval do Recife só tinha frevo. Da Bahia, só axé. Do Rio, só destacaram violência, o carnaval vinha depois. Vergonha. Como os jornalistas da emissora se prestam a isso? Vão arder no mármore do inferno dos comunicadores.

Repetiram com requintes a campanha feita pela emissora contra o governo de Brizola, quando conseguiram satanizar os CIEPS com seu ensino em tempo integral. Projeto do visionário Darcy Ribeiro, que Brizola concretizou, e os jornalões, com grande eco da elite e da classe média, detonaram o que puderam. Findo o governo Brizola, cresceu mato nos Cieps. Foram abandonados, junto com o sonho de uma juventude carente salva das ruas e do crime, através do tempo integral na escola, até sua profissão. Hoje temos aqueles menores – abandonados pela sociedade – feitos bandidos.

E ninguém se lembra. E todos reclamam disso, reclamam daquilo, mas não assumem as próprias responsabilidades, quer como mídia, quer como cidadãos. Reclamar é bom, né? Distancia a imagem de quem reclama do problema e exibe apenas seu dedo acusador. Mas não custa lembrar que, no local do primeiro CIEP, o CIEP modelo, no Panorama Palace Hotel, no Morro do Cantagalo, em Ipanema, o que há hoje é a sede do Criança Esperança. E o que se disse quando lá se instalou a escola para crianças pobres, em local nobre, de grande visibilidade e bem perto da favela do Cantagalo? “Que absurdo! Vão enfiar um monte de pivetes ao lado da casa da gente em Ipanema pra assaltar todo mundo”. Pois é. Parece que “pivete” de Criança Esperança é mais bem-vindo do que os de escola pública. E assim caminha a hipocrisia nacional, até…. esta segunda campanha massiva e obsessiva contra o Rio, com fins e endereço certo: intervenção militar.

Serve bem ao propósito de muitos, que gostam de brincar de guerra, de metralhar cidadãos (pobres e pretos, sobretudo), de matar sem ter que dar satisfação. Afinal, foi aberta a alta temporada de caça, com soldadinhos de chumbo já em marcha em direção à Venezuela…

14, fevereiro 2018 10:11
Por admin

As amarras da escravidão

Arnaldo Mourthé

Todos nós estamos cientes de que atravessamos uma grave crise, ou pior do que isso: uma condição que poucos conseguem identificar, menos ainda compreender. Mas vivemos em um mundo onde tudo tem uma causa ou mais que podem se manifestar de várias maneiras, complicando nossa compreensão da realidade. Daí nossa perplexidade e nosso sofrimento. Vamos tentar analisar essa situação, verificando alguns dos nossos problemas, que são muitos e graves.

Comecemos por uma questão que não conseguimos compreender, não por nossa incapacidade, mas por nosso desconhecimento, a crise institucional: o caos nos poderes e a incapacidade do Estado em atender-nos nas questões mais simples da segurança, da saúde, da educação. Isso se dá por diversas razões que veremos adiante, mas há uma questão central que devemos considerar, sem o que não encontraremos solução para nossos problemas. O Estado está “falido”!

Mas o Estado é soberano, como um pode falir? Não pode, mas essa é a ideia que nos foi incutida. Criaram um artifício, uma dívida pública fabricada, forjada, para nos submeter pela sangria financeira e pela inadimplência. Isso foi feito pela cumplicidade entre nossas “elites” políticas e econômicas, com forças externas. Como isso aconteceu nós veremos adiante. Vamos agora às razões do título desse artigo, “as amarras da escravidão”.

A primeira delas é a dívida pública. O brasileiro que nasce hoje herda uma dívida de R$ 20.000,00. Esse é o valor aproximado da divisão do total da dívida pelo número de nossos concidadãos. Mas a questão não se limita a isso. Seus pais têm que pagar dois reais por dias de juros, por ele e por cada um da família, como todos os outros cidadãos. Além disso, a dívida que correspondente a cada cidadão cresce mais dois reais por dia, pois o Estado não tem dinheiro para pagar todos os juros devidos, o fazendo através da emissão de mais títulos entregues aos credores, aumentando a dívida. Assim ela só cresce e, em consequência, os juros também. Enquanto o novo brasileirinho cresce, cresce também sua dívida – muito mais depressa que ele – assim como seus compromissos financeiros. O mais doloroso é que ele não tomou nenhum dinheiro emprestado e nem poderia fazê-lo por ser criança e não tem remuneração para responder por seus encargos financeiros. O brasileiro, assim, nasce e cresce como escravo. Escravidão por dívida, o que os gregos proibiram há mais de 400 anos antes de Cristo.

A segunda delas é o poder político. Este é constituído por representantes das oligarquias que dominam o país há quinhentos anos. A representação atual é obtida através do dinheiro, que compra publicidade e votos. Sobre essa questão não precisamos nos alongar. Basta ler os jornais, ver a televisão e as redes sociais, etc. O povo não é representado no Congresso, senão por um pequeno grupo de abnegados que lá chegam através de suas organizações sociais que lhes fornecem um pouco de votos. Mas esse poder é para poucos e se resume ao acesso à tribuna para protestar, nada mais que isso. Lá estão apenas para que se possa alegar que vivemos num sistema democrático.

A terceira é a sangria da economia, através da exportação dos juros e lucros do capital estrangeiro aplicado no Brasil. Ela é tão grande que não conseguimos pagar tudo com a exportação de nossos produtos, principalmente agrícolas, grãos e carnes, minérios, automóveis e outros menos importantes. Mas nossas receitas do comércio exterior são ridículas, comparadas com o capital que sai diariamente do país. O balanço de pagamentos – que envolve mercadorias, serviços e movimentos financeiros – só se fecha com a entrada de capitais que compram nosso patrimônio. Eles já dominam mais de 70% de nossa indústria, tem forte presença nos bancos, são donos de quase todas as mineradoras e controlam o agronegócio, como fornecedores de sementes, adubos, pesticidas e equipamentos. E são eles que compram seu produto, exportando-o, enquanto a fome persiste no Brasil. E muito mais. Eles têm pelo menos a metade das reservas de petróleo do Brasil e estão comprando nosso sistema elétrico. Eles pretendem dominar nossa energia, nossos rios, ou seja, nossa água, o que lhes dá força para nos dominar completamente.

A quarta amarra é a comunicação. O capital controla nossa grande mídia através da publicidade e da tecnologia. Isso faz de nossa televisão o maior inimigo da nossa Nação, do povo brasileiro. Ela oculta ou distorce a informação e nos distrai empurrando por nossa goela abaixo uma subcultura, ou outra cultura que não é a nossa, buscando nos alienar, nos desinformar e nos desenraizar da nossa terra e dos nossos valores. Assim deixamos de ser um povo capaz de defender-se por desinformação e falta de identidade. Essa amarra escraviza nossa alma, nosso discernimento e nossa vontade.

A quinta amarra é nosso consentimento a tudo isso. É nosso consentimento que permitiu que tudo isso acontecesse e continue acontecendo. Nós já não conseguimos identificar e avaliar nosso inimigo. Uma coisa é certa. Ele não é o nosso irmão que tem posições diferentes das nossas, embora nos induzam a pensar que seja. Mesmo que suas opiniões sejam opostas às nossas, ele continua como nosso irmão. Ele é um brasileiro, apenas tão alienado como nós mesmos. Opinião não é verdade, mas apenas nossa visão das coisas. Ela pode estar equivocada. Para reverter esse quadro macabro, no qual estamos inseridos, precisamos reconhecer que nossos irmãos são nossos aliados naturais. Só o perdão aos nossos irmãos que cometem erros, ou desvios, e nosso próprio autoperdão, pela mesma razão, nos permitirá encontrar o nosso caminho, nos tornando fortes, capazes de reverter essa situação que nos oprime e ameaça nos escravizar ainda mais.

Há outras amarras. Elas estão por toda parte, mas cabe a cada um de nós descobri-las, para desatá-las. Afinal, o poder está dentro de nós mesmos. Se não assumirmos esse poder jamais seremos livres, jamais gozaremos daquilo que é nosso direito natural. E assim é pelo simples fato de existirmos e de estarmos aqui, cumprindo uma missão que é nossa, de mais ninguém. Cada um de nós com a sua.

Rio de Janeiro, 13/02/2018

 

05, fevereiro 2018 11:12
Por admin

Alerta vermelho ao povo brasileiro

Arnaldo Mourthé

Atenção! 05 de fevereiro. O dia em que o Congresso Nacional volta do recesso com uma missão escalafobética: aprovar a “reforma” da Previdência. Por que tamanha pressão de Temer para a consecução dessa medida? Ele e seu ministro Meirelles receberam, em Davos, um ultimato de seus patrões da Cabala. (Observação: não se trata da doutrina teológica judaica Cabalá, mas da organização criminosa). Eles devem ter dito mais ou menos o seguinte:

– Caso vocês não façam a reforma da Previdência, não terão o dinheiro que pediram para salvar seu governo da derrocada financeira.

Apesar dos esforços do governo para vender grande parte do patrimônio estatal – que sobrou da ação predatória de FHC, Lula e Dilma – para entregar completamente nossa economia ao capital estrangeiro, a Cabala exige que ele faça também a destruição dos direitos sociais do Cidadão brasileiro. Ela considera essa condição essencial para assumir a tutela do Brasil, e transformá-lo em uma gigantesca plataforma de produção de produtos exportáveis.

Há, além dessa, outra questão fundamental. O controle do Brasil facilitará à Cabala o domínio de toda a América do Sul, celeiro do mundo e sua segunda maior fonte de petróleo e gás. Dessa forma ela pensa poder enfrentar o poderio econômico chinês, na sua luta pelo domínio do Planeta. Mas, o que vem a ser a Cabala? Ela é uma organização criminosa secreta que vem atuando no mundo desde os tempos do Império Britânico. Desde seu início ela foi criando ou controlando outras organizações para alcançar seus objetivos. Dentre elas estão os Illuminati, o FED (Federal Reserve ou Banco Central dos EUA), o Complexo Industrial Militar americano, a Maçonaria, a Máfia e a Trilateral, organização que defende uma Nova Ordem Mundial junto como o Fórum de Davos.

Foi em Davos, há poucos dias, que Temer e Meirelles fecharam um acordo com mandatários do sistema financeiro mundial para entregar o Brasil para seu desfrute, transferindo-lhes muitos de nossos patrimônios, inclusive áreas gigantescas da Amazônia, para serem saqueadas, e desmantelar o Estado brasileiro, sua Soberania e a nossa Cidadania. De acordo com esse acordo nós passaríamos a ser uma colônia do capital financeiro mundial, com sedes em Nova York e em Londres. Coincidentemente onde se situam os quartéis generais dos chefes da Cabala, as famílias Rockfeller e Rothschild, esta a mais rica do mundo.

Sobre essas questões já escrevi e publiquei alguns livros e dezenas de artigos que podem ser consultados facilmente. As ações da Cabala foram e são fartamente noticiadas e analisadas pelo mundo afora, e em documentos que podem ser encontrados na internet.

Mas nosso problema é interno, ele é o nosso governo corrupto que está destruindo os fundamentos da nossa Nação. Temer e sua quadrilha estão cometendo um crime continuado de lesa-pátria, o que faz impunemente com o suporte que tem do sistema financeiro, que tudo corrompe. Se deixarmos que ele continue sua prática criminosa, não teremos futuro como Nação. Seremos transformados em colônia, habitado por servos do capital e seus capatazes e bate-paus.

Mas, agora podemos desmontar essa trama, atingindo seu calcanhar de Aquiles: a “reforma” da Previdência. É preciso derrotá-la no Congresso Nacional, o que poderá ocorrer através de nossa mobilização. Não é necessário partir para manifestações de rua, que podem ser transformadas em tragédia pelos provocadores e repressores oficiais. Basta enviarmos as informações aqui contidas a todas as pessoas acessíveis e organizarmos panelaços durante o período de discussão da “reforma” no Congresso Nacional. Sugiro que elas se façam todos os dias ao anoitecer, enquanto durar as discussões e votações da proposta do governo. Nosso barulho acordará o povo brasileiro de seu ingênuo sono e mostrará ao mundo o que realmente ocorre no Brasil. Se somos patriotas, não temos outro caminho senão defender nossa Pátria dessa quadrilha corrupta que nos governa e dos seus senhores, os chefes da Cabala.

Caso fiquemos inertes, e a “reforma” acontecer, só nos restará pedir perdão àqueles que padecerão no futuro. Nesse caso, que Deus nos perdoe.

Rio de Janeiro, 04/02/2018.

05, maio 2022 11:36

Bienal do Livro Rio 2021

13, novembro 2021 12:56

Mini Primavera dos Livros 2021

09, agosto 2021 12:10

Editora Mourthé na FLI BH 2021 - 4a Edição