Arquivos de outubro, 2018

22, outubro 2018 5:21
Por admin

Prezada(o) amiga(o),

Diante de tanta calamidade, gerada pela extrema direita brasileira, aliada à máfia do capital financeiro internacional, sinto-me na obrigação de definir minha posição em defesa do Brasil, dos brasileiros e da humanidade, de forma clara e insofismável.

Um grande abraço,

Arnaldo Mourthé

 

Declaração solene

Chegou a hora extrema da verdade. Estão atacando a nossa própria existência, enquanto povo e Nação. O que querem é liquidar nossas instituições e nossa vontade. Não há mais muro onde se equilibrar e tentar livrar-se de nossas responsabilidades. Só não vê quem não quer, ou está completamente dominado pela vontade do dominador ou associado a ele. De minha parte já tomei minha decisão, há muito tempo: vou combatê-los com todas as forças que eu puder mobilizar.

Eu quero um Brasil de Paz e Fraternidade.

Não às armas, ao ódio, à insolência, à hipocrisia!…

Arnaldo Mourthé

10, outubro 2018 10:18
Por admin

 

Onde estará nossa consciência?

Arnaldo Mourthé

Mergulhamos no mundo do caos. Lá se foram as referências que nos orientavam. Esta é apenas uma situação de transição, rápida, pois o caos não tem sustentação. Preparemo-nos para mudanças. Mas que mudanças? Há algumas opções. Uma está clara, o retorno ao reino das trevas, a maior expressão saída das urnas do dia 7 de outubro. A porta de retorno à barbárie está aberta. Aqueles que querem viver o mundo da violência e do egoísmo já têm um portal para entrarem. Boa viagem! Não faltarão emoções, medo, ódio, angústia, disputas diversas, dominadores e dominados. O amor será um luxo. Será o império da lei do mais forte, onde a guerra será a glória para o vencedor. Ai dos vencidos! Esse portal convida-o para a aventura, com bilhete de ida, mas sem retorno previsível. Atenção para os riscos!

Haverá também outro portal. Este de luz, para aqueles que preferem o amor, a paz e a fraternidade. Mas seu acesso é individual. Cada um de nós deve abri-lo dentro de si mesmo. Ele estará à nossa disposição, mas só abrirá para aqueles que praticarem o amor ao próximo, ou incondicional. Muitos poderão ajudá-lo a encontrá-lo, mas ninguém está credenciado a empurrá-lo para dentro dele. A escolha é sua. Ele é a opção pela liberdade, sua e do outro.

Na primeira opção você terá sua oportunidade de aprender aquilo que lhe foi oferecido nesta sua aventura no planeta Terra, mas você a perdeu porque seu egoísmo não o permitiu reconhecer o direito do outro e o amor ao próximo. Você se fechou no seu mundinho mesquinho e permitiu que a miséria, a ignorância, o sofrimento, a violência se abatessem sobre tantos outros. Isso deformou a sociedade, fez prosperar a desigualdade e a opressão a ponto do Planeta não resistir a todos seus descalabros. Ele adoeceu e reagiu febrilmente a tanto descalabro, expulsando de dentro de si os males que lhe foram impostos pelo egoísmo e desatinos dos humanos, contra seus semelhantes e contra a Natureza. Seu equilíbrio precisa ser restabelecido. Para isso é necessária a paz entre os homens, que só será possível através da prática do amor e da fraternidade.

O quadro caótico que agora atravessamos é consequência dos nossos desatinos no descumprimento dos princípios e leis que regem o Universo. Não vem ao caso nesse artigo aprofundarmos        sobre essa questão, pois isso não nos permitiria complementar nosso raciocínio na análise objetiva do momento que vivemos no Brasil. O fenômeno que ocorre aqui também se apresenta pelo mundo afora, conforme as condições objetivas de  cada país ou região pelas mais diversas razões, inclusive culturais. Nossa análise se limita a nós mesmos, por conhecermos melhor nossa realidade, diferente para cada povo e nação.

Chegou a hora da verdade, caros amigos. Ela se revelará plena e claramente, de forma insofismável, mas poderá ser tarde demais para muito de nós, mergulhados em nossos pequenos e grandes vícios, levando vidas perdulárias e desrespeitosas para com os outros. As eleições que estamos assistindo são a exacerbação de nossas práticas sociais mais perversas, originárias de um modelo de exploração colonial predatório e escravista. Cada dia ele é mais predatório e espoliativo. A escravidão formal vem sendo substituída por uma sociedade de excluídos, que faz do nosso trabalhador um escravo do interesse financeiro do patrão sem rosto nem identidade conhecida, e descartável por não custar nada ao empregador. Cada um de nós é submetido à espoliação mais deslavada, por pessoas que nem conhecem nosso país. Pensem nisso.

Aqui cabe uma pergunta. Como foi possível alcançar esse grau de degradação? Ocorre que a humanidade vem sendo submetida há milhares de anos a condições de dominação e/ou de escravidão, através do poder originário da propriedade da terra e de meios de produção, acompanhado de mitos e dogmas que lhe foram incutidas através de ilusões e mentiras criadas para impedir que ela tomasse consciência da realidade. Os instrumentos foram os mais variados ao longo da história. No presente, esse trabalho é feito por um complexo de meios de comunicação que envolve a mídia, a escola, o poder estatal constituído, doutrinas viciosas e até as religiões. O poder constituído, e o oculto que tudo domina, conta com instrumentos poderosos de controle da nossa mente e de repressão, dentre os quais os institutos de pesquisa que acompanham a evolução de nosso pensamento, os serviços de informação, as polícias e as forças armadas.

O descalabro a que chegamos ocorreu pelo egoísmo sem limites manifestado no poder, hoje concentrado no capital financeiro internacional. Tudo é decidido, em última instância, por um pequeno grupo de pessoas organizadas em sociedades secretas. Esse grupo que produziu as grandes guerras mundiais, e de dominação pelo mundo afora, administra uma fortuna que, em dezembro de 2015, equivalia a 2,55 vezes o PIB mundial, segundo levantamentos do FMI. Essa era a soma das dívidas públicas e privadas no mundo. Esse valor só cresce. Na iminência de um colapso financeiro mundial seus chefes arquitetaram um mundo totalmente sob seu controle. Toda a geopolítica mundial gira em torno desta questão, que não vem a público tão claramente pelo temor, ou interesses, dos que a conhecem. Estamos vivendo sob um regime do medo, o terror das sombras.

Levando-se em conta essas informações, muitas coisas ficam esclarecidas, inclusive o comportamento dos últimos governos do Brasil que o colocaram na condição de não poder honrar seus compromissos financeiros, mesmo destruindo os serviços públicos, levando a população à miséria e alienando nossos patrimônios público e privado, a título de reparar o irreparável. Essa situação virá a público com um governo democrático que terá de explicar com todas as letras esses fatos macabros. O colapso financeiro será inevitável. Bancos serão fechados, e bilionários irão para a cadeia. Por isso eles estão tentando eleger um maluco, violento e preconceituoso, presidente da República. Sem nossa liberdade eles terminarão sua obra macabra, transformando o celeiro mundial que é o Brasil em colônia. Em seguida viria a América do Sul e depois outras regiões. Uma demência inacreditável, mas que pode ser conhecida através da pesquisa, até mesmo pela internet. Quase todos esses dados estão lá.

A eleição de 2018 para presidente da República é uma fraude do capital financeiro internacional para dominar o Brasil pela via da nossa complacente democracia dos banqueiros. O alerta está feito. Se elegerem o Xerife para armar os seus e liquidar seus adversários, se assim ele considerar necessário, a catástrofe será completa. Depois disso só nos restará clamar aos Céus.

Rio de Janeiro, 09/10/2018.

06, outubro 2018 1:59
Por admin

Em defesa da vida e da dignidade humana

Arnaldo Mourthé

Esta nossa eleição não é como as outras que conhecemos. Não se trata apenas de uma disputa entre setores da sociedade, representados por correntes políticas ou partidos, por esse ou aquele interesse, em um quadro de estabilidade aceito pela maioria da população. Ela trata de questões mais profundas, de direitos fundamentais do ser humano, dos quais destacamos os direitos à vida, à liberdade e à igualdade, dentre muitos outros.

Estamos ameaçados de perdermos conquistas ancestrais, ensinadas pelos grandes pensadores e líderes religiosos da antiguidade, além daquelas republicanas com origem há quase três milênios no mundo helênico, no Mar Mediterrâneo. Tudo isso em nome de uma Ordem, que se revela em desordem e violência, e um Progresso, que só serve aos poderosos, enquanto espalha a miséria, a ignorância e o sofrimento para a maioria da população. Os brasileiros obtiveram grande parte dessas conquistas em período muito curto, da Revolução de 30 até o golpe de estado de 1964. Dentre elas o voto feminino, as leis trabalhistas e sociais, a Justiça Eleitoral, a escola e a saúde públicas de boa qualidade e as indústrias de base estatais que impulsionaram a economia brasileira, mas que agora vêm sendo privatizadas a preço de banana, como se nós brasileiros não fôssemos competentes para nos autogovernar.

Esse risco enorme tem como única justificativa a figura da corrupção, praticada pelas próprias elites que, a título de combatê-la, querem demolir nosso Estado e destruir nossa Sociedade. Isso se chama fascismo, sistema político antidemocrático criado por Mussolini, que inspirou Hitler, na Alemanha, Franco, na Espanha e Salazar, em Portugal, cada um com suas características próprias, mas todos opressores, genocidas e causadores de guerras que continuam na nossa triste memória. O nosso fascismo tem um componente pior que os citados acima, ele é contra a Nação brasileira. Denigre nosso povo e suas origens. Despreza as mulheres e nossa diversidade cultural, abre nossas fronteiras à espoliação estrangeira. Além de retrocesso histórico é perverso, mergulha a Nação no obscurantismo e na violência.

Mas, não é preciso desesperar por causa de tudo isso. As crises são também momentos de oportunidades. Você, caro concidadão, pode, com seu voto, mudar tudo isso nos dois turnos desta eleição, derrotando o candidato fascista, basta escolher corretamente, no primeiro turno, o candidato que derrotará o fascista no segundo turno. Somente um deles tem condição de fazê-lo. Seu nome é Ciro Gomes, o número 12. Quem diz isso são vocês mesmos eleitores, através das pesquisas de intenção de votos. Mas é preciso que ele chegue ao segundo turno para derrotar o fascista. O outro candidato, mesmo que seja de sua preferência, perderá a eleição. Nesse caso seu inimigo alcançará o poder. Depois disso só apelando a Deus, porque você não fez sua parte na defesa de sua família, de seu povo, de sua Nação. Não se deixe iludir pela paixão. Se você quer justiça para com seu líder, o caminho é um só: derrotar o fascista.

Nunca um povo teve a oportunidade de resolver seu destino com apenas seus votos. Seja inteligente e leal para com os seus. Derrotemos o fascista para construirmos uma nova sociedade de Paz e Fraternidade no nosso querido Brasil.

Rio de Janeiro, 06/10/2018.

03, outubro 2018 11:07
Por admin

Aos católicos eleitores de Haddad e a outros iludidos por aí

Arnaldo Mourthé

Há pouco mais de uma semana escrevi o artigo: Questão de bom senso! É Ciro ou o caos! Nele analiso as contradições do voto do eleitor nesta eleição truncada, cortina de fumaça para esconder nossa realidade perversa. Voltaremos depois a essa questão.

O quadro político que vivemos está orientado para que não se expresse a verdadeira vontade do nosso povo: caminhar para uma sociedade mais justa de forma ordeira e pacífica. Ou seja, na qual sejam resolvidos nossos graves problemas humanos/sociais, com o diálogo aberto e sincero, baseado na verdade e na fraternidade. Tudo foi armado para que se acirrasse os ânimos e fossem ampliados os conflitos sociais e políticos. Assim, a verdade, escondida por falsidades de toda ordem e pela propaganda enganosa, não se revela. Podemos então sermos manipulados como boiada levada para o abatedouro, no caso mais precisamente para uma condição de colonos ou escravos de pequenos grupos de poderosos donos do dinheiro, diga-se de passagem, sem lastro ou simplesmente falso, como os juros da dívida pública.

Tudo parece dar certo para esses senhores sem face e sem alma. Mas não é bem assim. Há aqueles que não foram iludidos, ou alienados como dizem alguns, por essa máquina de lavagem cerebral que envolve poderosas instituições e uma mídia mercenária. Há ainda, e haverá sempre, pessoas lúcidas que viveram os horrores da ditadura e não se dobraram à prepotência nem à perfídia. Nós somos hoje os testemunhos vivos da história. Outros, que se foram, deixaram seus depoimentos em arte e verso para a eternidade. Não seremos iludidos nem deixaremos passar em branco as manipulações para enganar a opinião pública, nem a hipocrisia que permite a muitos passar por “gente fina”, enquanto apoiam  toda sorte de injustiças e perversidades.

Voltemos nossa atenção aos católicos que acreditam seguir os ensinamentos do Mestre Jesus e praticar as virtudes que ele nos ensinou. A maior delas foi “amar ao próximo como a si mesmo”, ensinamento que no espiritualismo é conhecido por “amor incondicional”. Essa virtude é a da compaixão, que dificilmente é praticada por causa do egoísmo gerado por nosso individualismo que rege nossa sociedade perversa. É esse individualismo que faz com que o cidadão deixa de sê-lo, ao abandonar sua unidade com os demais, aqueles com iguais direitos e deveres, por maior que seja a nossa diversidade. Esta se transforma em conflito que pode chegar à guerra, que destrói o próprio ser humano e o que ele construiu.

Essa deformação de nosso comportamento está acontecendo agora conosco, o que eu mostro no artigo referido acima, demonstrando que apesar de termos uma visão do interesse comum quando avaliamos a intenção de voto no segundo turno das eleições nós inviabilizamos essa possibilidade de satisfação de nossa vocação em defesa do Brasil em uma disputa irracional, com base no voto contra o outro, no lugar daquele em favor de uma causa justa e coletiva. Nós estamos jogando no lixo nossa oportunidade de sermos a comunidade de uma nação soberana, e tornando-nos presas fáceis de forças perversas que buscam a qualquer preço nos submeter.

O próprio Mestre Jesus que citamos acima, deixou, há dois mil anos, a fórmula para superarmos essa situação quando disse: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, mas preferimos escolher a mentira que nos escraviza. Mas isso não é culpa de cada um de nós em particular. Nós vimos sendo, há milênios, preparados para sermos assim. E já o fomos quando nós – enquanto a turba ignara de Jerusalém – escolhemos libertar Barrabás no lugar de Jesus, último recurso usado por Pilatos para amenizar seu ato desumano de lavar as mãos, diante do fundamentalismo dos sacerdotes do Templo. Esse ato de lavar as mãos vem sendo usado desde então de forma sempre dramática. Citemos apenas alguns casos:

O Vaticano repetiu o gesto de lavar as mãos, muitas vezes.  Fez acordo com Mussolini em 1938, evento que ficou expresso na construção, em Roma, da ‘via della Concilizione”. Tentou convencer a Polônia a ceder território seu a Hitler e lavou as mãos quando da invasão desse país, na ilusão de que o fuhrer destruiria o regime Soviético. Apoiou abertamente o golpe militar de 1964 no Brasil, liderando o movimento fascista “Pátria, Família e Propriedade” contra João Goulart, como se ele fosse comunista. Depois se arrependeu e apoiou a anistia, que favoreceu especialmente os militares criminosos. Vale lembrar seu compromisso histórico com o movimento “Tortura nunca mais”.

Agora, de novo, quer se colocar à margem da nova investida fascista nesta eleição, apesar de todas as manifestações do Papa Francisco em defesa da diversidade e contra a discriminação e a violência. Enquanto isso, o Bispo Macedo, protegido e protetor do capital financeiro internacional, desembarca com seu fundamentalismo religioso no outro fundamentalismo político, militar e econômico, para forçar a continuidade da bipolarização da eleição entre este e o PT. Não há santo nessa história. Os dois tratam de seus próprios interesses, enquanto conciliam com a mãe de todas as crises e do caos que nos ameaça, o capital financeiro internacional. Só não vê quem não quer. Aqueles que, embora não sejam beneficiários diretos do caos, se sentem seguros na sua falsa zona de conforto ajudam a demolir a Nação brasileira, a aprofundar a crise e a jogar a população na miséria e no abandono.

Acordem católicos! Chegou a hora da separação do joio do trigo. Quem anunciou isso foi o próprio Jesus Cristo. Chegou a sua hora de escolher: ser joio ou ser trigo? Entregar o país e seu povo indefeso ao fundamentalismo, ou reagir e fazer prevalecer o desejo da maioria da população: a unidade do povo brasileiro. Somente colocando Ciro no segundo turno derrotaremos o fascista e os fundamentalismos que o cercam. Teimar em manter o Haddad na disputa é suicídio. Além de não vencer o fascista, ele não tem a menor condição de enfrentar a diversidade que encontraria no governo, pois seu partido está comprometido até o pescoço com o capital financeiro e a corrupção que ele produziu. Informe-se antes de aceitar o suicídio.

A escolha é sua, a responsabilidade pelo que virá também. Não adiantará chorar sobre o leite que você mesmo derramou. Depois não venha colocar o culpa no outro. Não há mais espaço para a hipocrisia.

Rio de Janeiro, 03/10/2018.

05, maio 2022 11:36

Bienal do Livro Rio 2021

13, novembro 2021 12:56

Mini Primavera dos Livros 2021

09, agosto 2021 12:10

Editora Mourthé na FLI BH 2021 - 4a Edição