Fatos, crenças, mitos e lendas. Texto do livro História e Colapso da Civilização.


Fatos, crenças, mitos e lendas

 

A partir do momento em que um nosso ancestral foi capaz de produzir um instrumento para agir sobre o meio que o cercava, ele já era algo mais que um animal. Não se conduzia apenas por instintos. Possuía vontade, queria uma arma para superar outros animais ou um instrumento para potencializar sua força. Já era capaz de imaginar a forma do objeto que precisava. Sabia o que fazer para tornar realidade sua imaginação e possuía habilidade para tal. Ele já era um ser dotado de inteligência, que se manifestaria sob outras formas.

 

Em outro momento, talvez posterior ao da ferramenta, nosso ancestral buscou explicações para os fenômenos naturais, em especial sobre as tempestades com seus raios e trovões. Imagine o pavor de um ser apanhado por forte tempestade, no meio de um campo! Os raios caindo por toda parte, destruindo num golpe uma grande árvore e espalhando o fogo pela relva. Que poder seria capaz de tamanha façanha? Aquilo e outros fenômenos da natureza estavam além da sua compreensão. Mas ele poderia concluir que depois da chuva as cores das folhas ficavam mais vivas, as sementes brotavam e as plantas cresciam. Os pássaros se alegravam, assim como ele, mesmo que não fosse pelas mesmas razões. De uma coisa ele sabia, o perigo passara, seu temor desaparecera. Mais além dessas questões, em certo momento ele também se questionou sobre a existência, sua e da natureza, com todos seus encantos e perigos, e sobre a vida que dela brotava.

 

Tudo aquilo só poderia vir de um ser superior. Isso o levou a criar os deuses. No início um deus para cada fenômeno ou coisa. Depois esses deuses também responderiam por sentimentos, habilidades e virtudes, na medida em que suas experiências aumentavam. Sua inteligência teve de passar por um processo de desenvolvimento para atender a todas essas indagações, e seu cérebro tornou-se mais solicitado. A proteína obtida da caça certamente serviu para nutri-lo melhor. Seus pensamentos expandiam-se na busca de razões para a existência e suas manifestações. Cada povo criou seus mitos que se tornaram suas crenças. Mas há uma grande semelhança nessas crenças. Com informações limitadas sobre os primórdios da humanidade, não temos como afirmar como isso se deu, mas escolhemos a hipótese de ter sido pelo processo de migração e caldeamento de culturas.

 

Em estagio mais evoluído, após a revolução agrícola, esses mitos se consolidaram e deram origem às religiões, não apenas as primitivas, já que todas as grandes religiões hoje praticadas têm, na sua tradição oral, sinais bem nítidos desses mitos e crenças. Na tradição tupi-guarani, o deus maior, Tupã, o deus Sol, desceu à Terra e criou tudo que existe, até mesmo as estrelas que ele colocou no céu. A deusa maior era Araci, a deusa Lua. A tradição Veda também tinha como deuses originais esses dois astros.

 

Segundo as tradições antigas, havia duas dinastias, uma solar e outra lunar, ou seja, alguns se consideravam descendentes do Sol e outros, da Lua. Em outras palavras, eram as forças positivas e as negativas, encerrando conceitos religiosos opostos.

Os que cultuavam o Sol consideravam o Deus do Universo representante do sexo masculino e traziam consigo tudo de mais puro da tradição védica.

Dedicavam-se à ciência do fogo sagrado e da oração, mantinham a noção esotérica do Deus Supremo, respeitavam profundamente a mulher, veneravam os antepassados e a monarquia patriarcal.

Por sua vez, os cultores das forças lunares atribuíam à divindade o sexo feminino e adoravam a natureza cega, em suas manifestações inconscientes, violentas e inclinadas à idolatria e à magia negra (54).

 

No entanto, a doutrina védica tem centenas de milhões de seguidores e está cada vez mais considerada e reverenciada pela nova onda espiritualista que emerge da crise da nossa civilização decadente. Isso mostra que todas as crenças devem ser respeitadas. Elas representam estágios de compreensão das comunidades humanas, contribuíram na construção de sociedades sólidas e ajudaram suas populações nos momentos mais difíceis, consolando-as e dando-lhes ânimo, pela fé e pela esperança em dias melhores.

 

Na tradição escandinava o principal deus é Tor:

 

Tor cruzava os céus numa carruagem puxada por dois bodes. E quando ele agitava seu martelo, produziam-se raios e trovões. … Quando troveja e relampeja, geralmente também chove. E a chuva era vital para os camponeses da era dos vikings. Assim, Tor era adorado como deus da fertilidade (35).

 

Todos os povos, de todos os continentes, têm suas tradições, suas crenças, lendas e mitos. Esse é um passado comum da humanidade no seu processo de desenvolvimento. Alguns tentam minimizar esse passado comum, outros teimam em desconhecê-lo, mas isso só faz deles seres insensíveis que tentam esconder a história, por razões que não revelam.

 

Quando expomos as dificuldades de explicar fenômenos da civilização antiga, algumas questões se nos colocam. Mesmo se deixarmos de lado as contradições das lendas e nos atermos apenas às construções monumentais, vem-nos à mente, com insistência, a hipótese de ter existido outra civilização, ou outras, que não deixaram provas cabais de sua existência, mas indícios. Ainda não conseguimos explicar, por exemplo, as façanhas da engenharia que está por trás de grandes obras da Antiguidade. Apesar dos potentes e sofisticados equipamentos de que dispomos, não temos como transportar e colocar no seu lugar com extrema precisão as pedras gigantescas, com cerca de mil toneladas, que fazem parte do embasamento do Templo de Heliópolis, em Baalbek, no Líbano (ver Google Earth).

 

Apesar de nossos imensos navios e das gigantescas máquinas das mineradoras; dos aviões que cruzam os céus em todas as direções a cada minuto; da rede mundial de computadores; de termos imagens e vozes vindas de todos os recantos da Terra em tempo real; de enviarmos o homem à Lua e sondas em várias direções do espaço; da capacidade de destruição dos artefatos nucleares em estoque serem cem vezes maior que a necessária para destruir o próprio planeta, seria difícil para nós construir algumas obras do mundo antigo.

 

Mas quando entramos no terreno das lendas e da mitologia, as coisas ganham um grau de complexidade muito maior. É onde encontramos a crença arraigada por milhares de anos. Não é fácil dizer, apesar dos documentos cada vez mais abundantes, que a maioria das lendas do mundo antigo se origina na antiga Suméria. Os preconceitos sobre suas origens estão profundamente arraigados em algumas culturas. Mas elas podem ter origem mais antiga ainda. Mesmo as do Velho Testamento, como as de Enoque, de Noé, e até algumas passagens de Moisés, como a do peixe seco que se lança nas águas do mar e nada garbosamente. Essa é parte de epopeia de Gilgamesh na sua inútil procura pela vida eterna, na busca da Árvore da Vida, da Água da Vida ou da Fonte da Eterna Juventude.

 

Os mitos e as lendas que surgiram daí estão até hoje navegando pelas mentes de quase todos nós. Alguns têm seus fundamentos nas úteis lições e na apologia das virtudes que divulgam. Eles e elas têm sua lógica e não afrontam os interesses das pessoas comuns. Crer neles ou nelas não causa dano a ninguém e pode até causar prazer pelo encanto que possuem. Do contrário não resistiriam ao tempo. Mas persistem também histórias que são nocivas aos interesses mais caros das pessoas, mesmo refutadas a cada dia pelos fatos. Isso ocorre porque interesses poderosos conseguem manipular a mente das pessoas. A filosofia e a ciência não foram suficientes para desfazer crenças infundadas. Nem as pregações amorosas e a favor da verdade, dos grandes líderes religiosos da Antiguidade, como Krishna, Lao-tsé, Buda e Jesus, o foram. Jesus disse a seus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará, ou seja, a liberdade pode ser alcançada pelo conhecimento da verdade. Mas quem liga para isso?

 

Há duas razões principais para a permanência da ilusão de alguns mitos nocivos nas mentes das pessoas. Eles são defendidos por várias instituições, em especial religiosas e financeiras, pois lhes são convenientes, enquanto ajudam a manter um manto de ignorância que sustenta hierarquias privilegiadas e classes dominantes que vivem da espoliação. Essas últimas atuam para que a educação não vá além do necessário para ensinar a executar as tarefas de seu interesse, nos termos de suas tecnologias e organizações sociais, ambas impostas sutilmente à sociedade. A escola deles não é feita para ensinar as pessoas a buscar a verdade e a viver com fraternidade. Ela o é para aceitar o status quo e para adestrar o trabalhador, em vez de libertá-lo.

 

Alguém pode argumentar que a ciência prosperou. É verdade, pois a ciência é instrumento fundamental para conhecer as leis da natureza, para melhor utilizá-la na produção de bens e serviços. Mas ela não é totalmente livre, pois depende de recursos para suas experiências cada vez mais custosas. Sua orientação é voltada para o desenvolvimento de tecnologias dos interesses dominantes, muitos dos quais destrutivos. Mesmo assim a ciência avança. Mas muitas de suas descobertas são negligenciadas quando contrariam esses interesses, não importa a razão.

 

Mas a grave crise da civilização que se aproxima ajudará a levantar a cortina de obscurantismo que dificulta uma atitude realmente científica, ou verdadeiramente religiosa, que coloque como condição fundamental a liberdade para buscar a verdade. Sem considerar as diversas hipóteses que visam levantar o véu da ignorância, que turva a mente humana e dificulta as pessoas a trilharem o caminho da liberdade, não haverá verdade, nem liberdade. Vamos ajudar a levantar esse véu oferecendo espaço a algumas hipóteses que merecem nossa atenção.

 

Zecharia Sitchin, em seu livro A escada para o Céu, faz um relato interessante sobre o início da civilização, seus mistérios, contradições e mitos, e conclui que ela foi criada por povos de outro planeta, onde os humanos entravam como força de trabalho. Os deuses que vieram dos céus seriam astronautas vindos de um planeta do sistema solar, Murdok, o décimo segundo planeta, segundo ele, que teria uma órbita elíptica bastante longa. Seu ano corresponderia a 3.600 anos da Terra. Por essa razão ele seria desconhecido dos astrônomos. Seria isso verdade? Não sabemos dizer. De qualquer modo não devemos deixar de considerá-la enquanto a ciência não der explicações racionais para os fenômenos dos deuses fundadores da Suméria e do Egito, e de suas dinastias, dos feitos espetaculares da engenharia dessas civilizações e dos seus conhecimentos astronômicos. Assim como dos diversos ciclos planetários que aparecem no calendário maia. As civilizações antigas, aparentemente, não possuíam aparelhos óticos nem conhecimentos matemáticos suficientes para detectar os ciclos dos astros e planetas e seus efeitos sobre as pessoas e a natureza, como seus escritos demonstram. Mas há outras hipóteses. A mais discutida é a da civilização de Atlântida, revelada por Platão em um dos seus escritos.

 

Platão teve os seus conhecimentos de Crítias, o Jovem, que, por sua vez os recebeu de seu avô, Crítias, o Velho, o qual, por intermédio de Drópides, teve ensejo de conhecer as anotações feitas por Sólon, durante a sua viagem no Egito, … de um ancião, escrivão do Templo de Saís e o qual, por sua vez, se referiu a material documentário bem mais antigo, a textos em hieróglifos asiáticos.

[…] Diante da foz que vós costumais chamar de Colunas de Hércules, havia uma ilha, cuja extensão era maior daquela da Ásia e da Líbia juntas e, a partir de lá, era então possível fazer a travessia para as outras ilhas e, daquelas ilhas, para todo o continente, situado defronte daquele mar e circundando-o, o qual, a justo título, leva esse nome (85).

 

Naquela época não se conhecia o continente americano referido no texto, e não se tinha referência de nenhuma travessia do Atlântico, o que vem dar credibilidade ao relato de Platão. A não ser que tomemos como verdade outra lenda, de datação desconhecida, de que os fenícios teriam aportado no norte das terras hoje brasileiras. De qualquer modo, desde o relato de Platão, dezenas de milhares de livros trataram do assunto, o que mostra quanto interesse ele despertou. Entre esses autores está Francis Bacon, que em 1638 escreveu Nova Atlantis.

 

Também o famoso clarividente americano Edgard Cayce descreveu a Atlântida durante um de seus sonhos autoinduzidos.

 

A descrição de Cayce sobre a Atlântida – ou ao menos o que foi colhido de suas declarações durante o sono – é de uma civilização avançada que caiu em tentação. Empregando palavras que parecem curiosamente aplicáveis ao presente, ele indica como uma civilização tecnologicamente adiantada (aparentemente com aviões, lasers e outras máquinas modernas) virou as costas a Deus e se afundou nas delícias do materialismo. Então, em uma série de cataclismos provocados pela má utilização das forças da natureza, seu paraíso insular entrou em erupção e submergiu, como diz Platão, nas profundezas do oceano Atlântico. Esta, em resumo, é a história sobre a destruição da Atlântida como coletada por pesquisadores a partir das mensagens e publicada pelos filhos em um pequeno livro intitulado “Edgar Cayce on Atlantis” (40).

 

Há também referências em diversas publicações a que o Egito, o México e o Caribe teriam sido colônias de Atlântida, de onde teriam vindo os conhecimentos de astronomia e cosmologia dos egípcios e dos maias, cujo calendário é o mais perfeito dos conhecidos.

 

No conjunto dessas questões polêmicas, que não podem ser provadas nem desmentidas cabalmente, podemos destacar as mensagens de alguns espíritas e outros espiritualistas que consideram a crença no demônio uma corruptela da história verdadeira de Lúcifer. Este seria um ser de grande importância na hierarquia cósmica, que propusera e executara uma experiência de mutação genética com o ser humano, tornando-o mais agressivo, com o intuito de prepará-lo para enfrentar situações de grande adversidade. O resultado teria gerado uma humanidade violenta e, em consequência, a necessidade de mudar a sua rota. Para consertar o malfeito teriam sido enviados à Terra outros seres de grande expressão. Seria essa a razão da presença entre os humanos de alguns seres extraordinários como Buda e Cristo?

 

Todas essas questões são hipóteses e teses que estão por aí ao alcance de todos, em livrarias e na internet, e que são colocadas no campo nebuloso dos mitos. Elas são negligenciadas pelos poderes das mais diversas instâncias, políticas, científicas ou religiosas. Para esses notáveis, só vale o sagrado de cada um deles. Tudo o mais é blasfêmia e heresia, como o foram hipóteses científicas comprovadas, combatidas furiosamente pelos guardiões da fé, como as de Copérnico sobre a translação da Terra em torno do Sol, que levou Galileu Galilei ao Tribunal da Inquisição e Giordano Bruno à fogueira. Muito depois, Darwin passou pela penitência da heresia, já então sem fogueira, por sua Teoria da Evolução das Espécies, que a cada dia é comprovada por novas descobertas no campo da biologia.

 

Mas, se estamos fazendo pesquisas sobre a história da humanidade e a evolução do pensamento humano, como podemos desconhecer essas hipóteses que até hoje preocupam, entusiasmam ou encantam tantas pessoas? A cada povo pertencem suas crenças, seus mitos, suas religiões, sua filosofia, e sua ciência. Também não podemos fingir que essas questões não ocupam mentes privilegiadas. Seria ajudar a ocultar o que já se pesquisou e se descobriu. Nem desconhecer as dúvidas que açoitam os historiadores e as alternativas que eles oferecem às lendas e aos mitos que vagam por aí.

 

Afinal, é preciso examinar todas as possibilidades, romper o bloqueio que supostas autoridades estabelecem em relação ao que lhes desagrada. Ao mesmo tempo desmascarar a propaganda que fazem do que lhes interessa, sem qualquer compromisso com a verdade. Para nós, o objetivo deve ser apenas a verdade, no passado ou no presente. Essa postura certamente nos ajudará a encontrar as soluções que precisamos para superar esse momento nebuloso e tormentoso por que passamos. Para nós, as hipóteses devem ser consideradas, em termos, até que se prove que são verdadeiras ou falsas.

 

Devemos considerar até mesmo a hipótese de que o fim do mundo está próximo e que só se salvarão os 144.000 eleitos pelo Senhor, que seriam todos de um só povo ou de uma só comunidade religiosa. Esse mito provém de dois outros, o do Apocalipse, magistralmente relatado na Bíblia e atribuído a São João, e o do pecado original, advindo de Adão e Eva. Este último marcou a teologia creditada a Santo Agostinho, segundo a qual todo homem nasce em pecado que só será perdoado pela graça divina através da Igreja. Mas qual igreja? Hoje são inúmeras, com as divisões da Igreja Cristã no último milênio. Quais seriam então os eleitos? Da mesma forma que esses mitos são difundidos por pregações e em milhões de livros por todo o mundo, podemos questionar esse Senhor ou seus representantes na Terra. Como é possível tamanha discriminação que repudia toda a humanidade em prol de uns poucos eleitos, todos da mesma cultura ou religião, numa demonstração de elitismo muito além da ousadia de qualquer nobreza. Se o leitor prestar atenção, encontrará mais mitos nos dias de hoje que na Antiguidade. Os daqueles tempos, pelo menos, traziam alento e esperança, enquanto muitos dos atuais produzem graves danos à vida e à paz.

 

No final deste livro voltaremos a falar dessa questão, em abordagem feita à luz do avanço das experiências da humanidade, da filosofia, da ciência nos campos da física e do cosmos, e dos novos fenômenos que intrigam ou que ameaçam as populações. Destacam-se os cataclismos naturais, cada vez mais frequentes e mais graves, que os cientistas procuram compreender, mas ainda não sabem explicar. Mas há também as obras do homem no campo da economia e das instituições, feitas à imagem e semelhança dos novos magos dos séculos XX e XXI. Esses não transformam ferro em ouro, mas fazem dinheiro do nada, enquanto transformam em nada nossas vidas e nosso trabalho. Em lugar da civilização do nada deveríamos pensar na civilização do todo. Naquela que fará uso da abundância para a felicidade e não para conflitos e sofrimentos. Que fará da fraternidade e do respeito ao próximo o cimento para tornar as relações humanas mais harmoniosas e construtivas.

 

O futuro da humanidade depende do nosso nível de conhecimento e de compreensão de tudo que se passa, seja na natureza ou no cosmos, seja na sociedade ou na mente das pessoas. Mas o que mais nos preocupa é a história tortuosa que o homem constrói. Suas deformações produzem a destruição da sociedade e da vida que a natureza produz e sustenta. Os mitos dos antigos consolavam e davam segurança. No seu íntimo eles pensavam que seus deuses os protegiam contra o destrutivo e o desconhecido. Isso lhes dava alento, esperança e capacidade de resistência às hostilidades. Os mitos de hoje são fraudulentas ilusões para submeter vontades e aniquilar o amor-próprio e a esperança no futuro. Os de ontem foram conquistas, precárias como tudo que é humano, mas conquistas. Os de hoje são grilhões, que escravizam, ou armas, que destroem.

 

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