Encarar o problema ou enfiar a cabeça na areia


Encarar o problema ou enfiar a cabeça na areia

Arnaldo Mourthé

Depois de mais de meio século de trapalhadas, o governo brasileiro acena com uma bandeira política derrotada durante toda a história da humanidade: Combater a violência com a violência. Esta estratégia só tem sentido se a resposta violenta for muito mais forte que aquela combatida. O resultado é sua progressão exponencial, tornando-se tragédia. Será esse o objetivo do nosso governo? Parece que sim.

A força motriz de tudo isso está na necessidade de dominação, a vocação maligna que causou as maiores tragédias da humanidade. Guerras, colonizações e escravidão. Ela é movida por uma característica dos seres humanos inferiores denominada egoísmo. Quando o egoísta se sente enfraquecido ele reage. O faz de diversas formas, foge, agride, denigre, maltrata e, se puder, extermina. A história está cheia desses “feitos” malditos. O exemplo mais gritante de nossa geração foi Hitler. Mas há muitos outros nas nações, e um grande número no meio da população humana. Todos tentam se apresentar como fortes, embora, todos, sem exceção, sejam covardes. Alguns, além de covardes, submissos. Estes são os executores dos malfeitos e atrocidades de seus chefes, melhor dizendo, patrões, por serem quase sempre mercenários.

O texto acima foi inspirado nos nossos governantes atuais. Uma calhorda de serviçais do capital financeiro internacional, que têm como missão jogar o Brasil, nossa Pátria, em um grande conflito interno, irmãos contra irmãos, denegrindo, ameaçando, mobilizando pessoas e instituições para executar suas atrocidades. Isso porque eles mesmos não têm a coragem pessoal necessária para executá-las. Os maiorais são anônimos, clandestinos, o que lhes dá a segurança para a prática de suas ações desumanas de toda sorte. São elas a humilhação, a coação, a chantagem, a corrupção, a tortura e a morte. Tudo em nome do poder. Do poder pelo poder, originário do instinto de dominação.

Tudo que assistimos como consequências dos atos de nosso governo, formado de agentes infiltrados pelo capital financeiro internacional, visa nosso enfraquecimento como Nação, através da desunião do povo brasileiro. São jogados uns contra os outros: homens contra mulheres, brancos contra pretos, religiosos contra ateus, torcedores de um time contra os de outro time, “coxinhas” contra “mortadelas”, trabalhadores privados contra funcionários públicos, civis contra militares, ricos contra pobres. Ninguém escapa da sanha daqueles que querem ver nossa nação dividida para ser dominada.

A intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro é parte desse esquema. Querem criar um conflito da sociedade civil contra os militares, visando levar o país ao caos. Estão começando pelos pobres, esperando que os menos pobres se sintam protegidos, como se a ação fosse contra o crime organizado. Não é verdade. O verdadeiro crime organizado está no Planalto Central e no Palácio, e seu estado maior é o Banco Central, assessorado pelo comitê de banqueiros escondido sob o disfarce de uma sigla: Copom. Se o objetivo é combater o crime organizado, procurem-no na Praça dos Três Poderes, com filiais na Esplanada dos Ministérios. Seus mentores então na Avenida Paulista, ou nas suas “cidades” sedes. Mas eles também tem seus chefes maiores, homiziados na Wall Street e na City de Londres. Nesses lugares, escritos em negrito, estão os chefões do crime organizado contra os povos e contra as Nações.

Rio de Janeiro, 24/02/2018

 

 

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